sexta-feira, 23 de julho de 2010

TUTORIAL PARA TUNAR O SEU BLOG




1) Caixa de pesquisa: Essa ferramenta propicia ao visitante do blog um espaço para fazer pesquisa no blog desejado através de inserções de palavras-chaves.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Caixa de pesquisa.


2) Twitter updates: É um bloco de informação com as últimas atualizações do dono do blog no twitter.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Mais Gadgets (na coluna do canto), desça com a barra de rolagem até achar o gadget Twitter updates, no lugar de Twitter username coloque seu nome no twitter, por exemplo @Renan_Barreto e salve. Pronto.


3) Blogroll: É o espaço em que os visitantes e o dono do blog podem observar as atualizações em tempo real dos “blogs amigos” ou interessantes que o dono do espaço tenha adicionado.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Lista de Blogs.


4) Perfil: Permite que o dono do blog escreva um texto explicando quem é e o que pretende fazer no seu blog além de poder colocar uma foto a escolha no alto do texto.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Perfil.


5) Video: Pode-se colocar vídeos direto do Youtube para que outras pessoas vejam o vídeo direto no blog e não precisem visitar o site.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, HTML Java Script, Clique em incorporar, copie o código e cole no Gadget aberto, salve.


6) Comentários mais recentes: Permite que o dono e os visitantes do blog vejam os comentários mais recentes.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Mais Gadgets (na coluna do canto), desça com a barra de rolagem até achar o gadget Recent Comments, Salve.


7) Imagem linkada: Permite que o dono do blog coloque a imagem que desejar e a link com o endereço que quiser.

Tutorial: Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, Imagem, escolha uma imagem do seu computador, cole o link que deseja, salve.


8) Feedburner: Permite que os usuários que gostam do blog, possam receber as atualizações em seus readers.

Tutorial: Entre no site Feedburner. Em "Burn a feed right this instant." coloque o endereço do seu blog EX: http://redessociaisucam.blogspot.com. Clique em next. Next de novo. Next de novo. Next de novo. Next de novo. Clique em My feeds no menu do topo da página. Clique sobre o nome do seu Feed (nome do blog). Clique em "Edit feed details" abaixo do nome do feed (nome do blog). Copie o código "http://feeds.feedburner.com/RedesSociaisUcam". Entre no painel de controle do seu blog, clique em Configurações, Site feed, Em URL de redirecionamento de feed você colará o endereço do seu feed: http://feeds.feedburner.com/RedesSociaisUcam. Salve no botão lá de baixo e pronto. Seu blog tem um feed!!!


9) Newsletter: Uma ferramenta complementar do Feedburner. Os usuários que assinarem, recebem na caixa de email as atualizações mais recentes de um determinado período: dia, semana ou mês.

Tutorial: Entre no site Feedburner. Clique sobre o nome do seu feed. Clique em Publicize. Email Subscription. Activate. Abaixo de um código gigante, aparecerá uma palavra "trypad", mude-a para blogger e aperte Go. Na janela do blogger, você aperta em adicionar widget, Salve.


10) Contador: Essa ferramenta permite que todos possam ver quantos usuários visitaram o blog no dia. Alguns podem contar a quantidade de cliques na página ou apenas as visitas únicas. Existe também uma segunda classe de contadores que contam em tempo real a quantidade de usuários no blog simultaneamente.

Tutorial: Entre no site Free Counter. Selecione um dos contadores na barra da direita. Clique em Click here. Escolha o seu contador, copie o código. Entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, HTML Java Script. Cole o código que copiou. Depois é só salvar.


11) LinkWithin: Ele permite colocar a opção de notícias relacionadas em cada postagem. Os links são dinâmicos com imagens e títulos das matérias relacionadas ao assunto de uma determinada postagem. Geralmente está localizado no fim de cada post.

Tutorial: Entre no site do LinkWithin. Coloque seu email, endereço do blog, a plataforma (blogger), quantas colunas vocês querem, aperte get widget. Quando aparecer a tela do seus gadgets, posicione o gadget do linkwithin ABAIXO do bloco POSTAGEM, no centro.


12) Tradutor: É um widget que permite traduzir a página desejada para diversos idiomas, incluindo o português.

Tutorial: Entre no site Microsoft Translator. No lugar onde está escrito Site adress, digite o endereço do seu site com HTTP e tudo. Customize o seu tradutor. No rodapé do site clique na caixa "I agre to the Microsoft tranlastor's terms of use". Clique em Generate code. Copie o código. Depois entre no painel de controle do seu blog, clique em Design, adicionar um Gadget, HTML Java Script. Cole o código que copiou. Depois é só salvar.


QUALQUER DÚVIDA, É SÓ GRITAR!

Valeu pessoal!!!



As redes sociais mais usadas no Brasil


As redes sociais são importantes na forma que o brasileiro se relaciona. Por isso, abaixo há uma lista com as mais importantes redes sociais no país.


Orkut, de acordo com a Wikipédia, é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkokten, engenheiro turco do Google. O alvo inicial do orkut era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários são do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários em janeiro de 2008. A Índia é o segundo mais visitado. A Sede do orkut era na Califórnia até agosto de 2008, mas foi anunciado que o orkut será operado no Brasil pelo Google Brasil devido à grande quantidade de usuários brasileiros e o crescimento dos assuntos legais. Apesar de Orkut ser um nome próprio, na programação visual do site (títulos e logos) a palavra está em minúscula (orkut).



O Facebook foi lançado no ano de 2004 por Mark Zuckerberg que a principio tinha feito o site somente para as pessoas que estudavam junto com ele na faculdade. No entanto com o passar do tempo essa rede começou a ficar popular e se expandiu por algumas escolas e, em um tempo muito curto já estava em praticamente todas as escolas da Califórnia. Uma febre que contagiou principalmente os jovens. Para fazer pleno uso das ferramentas do Facebook, o usuário precisa ter, no mínimo, 13 anos de idade de acordo com o estatuto que o próprio site colocou como parâmetro para que possa ser seguido. Dentro da página inicial pode ser visto qualquer tipo de conteúdo. Hoje em dia o site já ultrapassou 300 milhões de usuários que fazem uso do Facebook frequentemente. Se fosse um país, o facebook seria um dos mais populosos do mundo. Maior do que o Brasil.

O Twitter é uma das redes sociais que mais cresce no mundo. No Brasil muitas pessoas estão aderindo a essa novidade e, também, porque o Twitter é um dos sites mais fáceis de se utilizar e se diferencia dos outros sites de relacionamento. O usuário não tem limite para adicionar seguidores que poderão acompanhar as atualizações de quem seguem. O fato de o site estar em inglês é um empecílio para os usuários que não dominam o idioma. No entanto, o processo de tradução começou. O twitter já está em espanhol, italiano, japonês e francês. Mesmo o português sendo o segundo idioma mais falado no microblog, as instruções ainda deixam o português de lado. Outro aspecto do Twitter que o torna atraente é o fato de parecer uma sala de bate-papo a céu aberto. Qualquer usuário pode conversar com qualquer outro usuário mesmo sem, necessariamente, estar seguindo o interlocutor. Assim como em todas as outras redes sociais, o Twitter permite que o usuário faça o upload de uma imagem para construir um avatar, a sua identificação por imagem na internet. A instantaneidade é o que chamou tanta atenção no twitter, embora não traga nada de novo, tornou-se uma febre no Brasil, sendo citado diversas vezes pela mídia tradicional.


Módulo IV : As redes sociais como elas são

Enfim, o último dia chegou e nós tivemos que nos separar. Antes de falar sobre o que aprendemos em si, gostaria de dizer que foi muito bom estar próximo a pessoas tão boas e inteligentes como vocês. Sei que boa parte não é de comunicação, o que rendeu bem mais assuntos. Foi um bom tempo que passamos juntos e que ficará lembrado no nosso blog.


Módulo IV : As redes sociais como elas são




Com o uso dos blogs se massificando, com a criação de mais empresas no mercado de tecnologia da informação e novas estruturas da internet, o chamado 2.0, fazem com que as novas formas de produzir e publicar na internet venha do usuário. Ele é o ídolo e fã de outros usuários, abrindo o leque de escolhas para filtrar informação absurdamente. De poucos produtores de conteúdo para milhões. Um aumento significativo e uma evolução na comunicação, quebrando os paradigmas da hierarquia comunicacional tradicional.

As redes sociais nasceram dessa ânsia de se comunicar. Segundo a enciclopédia virtual, Wikipédia, Rede Social é um termo que designa uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.

“A rede é responsável pelo compartilhamento de ideias entre pessoas que possuem interesses e objetivo em comum e também valores a serem compartilhados. Assim, um grupo de discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes. Essas redes sociais estão hoje instaladas principalmente na Internet devido ao fato desta possibilitar uma aceleração e ampla maneira das ideias serem divulgadas e da absorção de novos elementos em busca de algo em comum.”

Além desse conceito básico, Warren Sherer dividiu as redes sociais em três vertentes com características próprias e escalas diferentes:

Rede Social Primária ou Informal: São redes de relações entre indivíduos, em decorrência de conexões pré-existentes, relações semi-formalizadas que dão origem a quase grupos. Ela é formada por todas as relações que as pessoas estabelecem durante a vida cotidiana, que pode ser composta por familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, organizações etc. As redes de relacionamento começam na infância e contribuem para a formação das identidades.

Rede Social Secundária ou Global: é formada por profissionais e funcionários de instituições públicas ou privadas, por organizações não-governamentais, organizações sociais etc., e fornecem atenção, orientação e informação.

Rede Social Intermediária ou Rede Associativa: é formada por pessoas que receberam capacitação especializada, tendo como função a prevenção e apoio. Podem vir do setor da saúde, igreja e até da própria comunidade.

As redes sociais secundárias e intermediárias são formadas pelo coletivo, instituições e pessoas que possuem interesses comuns. Elas podem ter um grande poder de mobilização e articulação para que seus objetivos sejam atingidos.

Para Manuel Castlles, em A Galáxia da Internet, ao discutir sobre a realidade social e a virtualidade da internet chegou à conclusão de que ela é uma extensão da vida, em todas as dimensões e sob todas as suas modalidades.

O papel mais importante da internet na estruturação de relações sociais, segundo Castells, é sua contribuição para o novo padrão de sociabilidade baseado no individualismo. “O individualismo em rede é um padrão social, não um acúmulo de indivíduos isolados. Cada indivíduo possui uma gama de características que são provenientes do meio em que vive. Muitas vezes as interferências externas vindas do mundo virtual são as mais fortes e agem diretamente na forma como as pessoas se comunicam”.

A individualidade real é como a vivência na internet que permite customizar praticamente tudo. Pessoas pintam o cabelo, usam maquiagem, vestem-se com roupas ímpares para expor suas identidades e formas de interagir com o mundo.

De acordo com Castells os indivíduos montam suas redes, on-line e off-line, com base em seus interesses, valores, afinidades e projetos. Por causa da flexibilidade e do poder de comunicação da internet, a interação social on-line desempenha crescente papel na organização social como um todo.

Sobre o novo modelo de comunicação que utiliza a internet como meio técnico, Castells considera que os indivíduos estão de fato reconstruindo o padrão da interação social, com a ajuda de novos recursos tecnológicos, para criar uma nova sociedade: a sociedade em rede através das redes sociais.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um baile desmascarado



Sabe gente, estive pensando esses dias com Albert Nietzsche (meu único neurônio) sobre como nós somos. Parece estranho isso, não é? Eu me refiro a como nós somos tão diferentes, mesmo sendo tão iguais (tão igual é dose, né?). É que eu achava que nós usávamos máscaras, criando personagens, variações de nós mesmos em diferentes situações, mas depois de muito pensar (algo muito difícil pra mim) ao ler os comentários do meu outro blog Deep Within a Soul, vi que eu estava completamente enganado.

Nós não usamos máscaras, embora agimos de formas diferentes em certos momentos. Somos nós mesmos sempre, não há como fugir disso. Só que em algumas horas nós só deixamos evidenciar algumas de nossas características e não todas. Eu, por exemplo, não consigo ser engraçado o tempo inteiro, depressivo ou alegre. É impossível não ser nós mesmos, não criamos personagens, somos simplesmente nós. Achava que a vida era feita de momentos distintos que em cada lugar entrávamos no baile de máscaras e escolhíamos a melhor para usar, mas depois do que averiguei, precebi que o baile acabou, as máscaras caíram e vi que nunca existiu máscara alguma, nunca encenei personagens, era somente eu. Acreditava que uma hora era Romeu, Robocop, Goku, Peter Pan, Sweeney Todd, Don Juan, mas vi que isso nunca aconteceu...

Falei essas coisas todas porque ouvi a música Be yourself do Audioslave, que é ótima por sinal, e que me fez repensar a minha vida inteira através de um verso Be yourself is all that you can be (Ser você mesmo é tudo o que você pode ser). Nunca pensei que ouviria uma verdade tão grande assim e que mudasse tanto minhas percepções em relação à vida e ao ser humano. Depois disso fiquei injuriado porque achava que eu tinha conseguido usar a máscara do V de vingança, que é linda e maior estilo. Isso só me provou que vivia como o Rei da história (que não lembro o nome, mas é clássica) de que apenas os inteligentes conseguiam ver sua roupa, mas na verdade não havia roupa alguma. Assim como não havia máscaras.

Ouça a música Be yourself do Audioslave e tire suas conclusões.




Letra em inglês

Someone falls to pieces, sleeping all alone
Someone kills the pain, spinning in the silence
To finally drift away

Someone gets excited
In a chapel yard and catches a bouquet
Another lays a dozen, white roses on a grave

Yeah and to be yourself is all that you can do
Hey, to be yourself is all that you can do

Someone finds salvation in everyone, another only pain
Someone tries to hide himself, down inside himself he prays
Someone swears his true love until the end of time
Another runs away, separate or united, healthy or insane

And to be yourself is all that you can do, yeah
(All that you can do)
To be yourself is all that you can do
(All that you can do)

To be yourself is all that you can do
(All that you can do)
Hey, be yourself is all that you can do

Even when you've paid enough
Been pulled apart or been held up
Every single memory of the good or bad
Faces of luck

Don't lose any sleep tonight
I'm sure everything will end up alright
You may win or lose

But to be yourself is all that you can do, yeah
To be yourself is all that you can do

Oh, to be yourself is all that you can do
(All that you can do)
Hey, to be yourself is all that you can do
(All that you can do)

To be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can do


Tradução em português

Alguém cai aos pedaços
dormindo sozinho
Alguém mata a dor
girando no silêncio
pra finalmente ir pra longe

Alguém se excita
numa capela
Apanha um buquê
Outro coloca uma dúzia
de rosas brancas sobre um túmulo

Ser você mesmo é tudo o que pode fazer...

Alguém encontra salvação
em todo mundo
Outro, apenas dor
Alguém tenta se esconder
Por dentro ele reza

Alguém jura verdadeiro amor
Até o fim dos tempos
Outro, foge
Separado ou unido
Saudável ou insano

Ser você mesmo é tudo o que pode fazer...

Mesmo em dor suficiente,
tendo rompido
sendo impedido
toda simples memória
do que poderia ter sido
faces do amor
Não perca o sono essa noite
assim tudo terminará bem
Você pode amar
Mas ser você mesmo é tudo o que você pode fazer



Texto publicado originalmente no link:

Módulo III : O Marketing como ele é

Falamos sobre piadas, como se estruturar um podcast, rimos de textos engraçados, discutimos um pouco sobre a questão da identidade, dos grupos sociais e até da cauda do pavão. Percebemos que é o riso que nos faz fixar as propagandas mais facilmente, por isso o constante uso de piadas nas peças publicitárias. Espero que, além de terem rido, tenham compreendido, também, o que é necessário para inovar e continuarem a fazer um bom trabalho.

Módulo III : O Marketing como ele é



Neste módulo, falamos sobre Marketing. Vimos que fazemos marketing o tempo inteiro e que é algo natural. Ele existe dentro de nós, pois queremos sempre vender uma imagem, queremos sempre passar para as pessoas o que queremos que elas vejam. Somos seres que se vendem. Pode parecer um pouco estranha essa forma de falar, mas é verdade. Nós nos vendemos, não no sentido literal da coisa, mas sim, no que tange a vender um ideia. Quando alguém vende um produto, esse alguém não vende bem um produto, vende uma ideia, um conceito contextualizado para fazer os possíveis consumidores comprarem seus produtos, ou melhor, suas ideias.

O desejo não é bem algo que exista dentro do ser humano. Calma... Digo, o desejo de algo que não existe. Esse desejo precisa ser criado e cultivado. Ele é incutido dentro de nós para então termos que satisfazê-los. O marketing não é bem sobre desejos em si, é sobre criar desejos para gerar demanda. Assim para aparecer nas redes sociais, temos que entender que precisamos nos vender. Vender nossa imagem, nossa ideia e não ter medo de mudar quando necessário.

Na internet tudo é efêmero (até demais), talvez um site que hoje é visto como referência, amanhã não seja. Tudo precisa mudar, precisa se adequar às novas eras, novos tempos, novos comportamentos acima de tudo. Quando falamos de marketing em sala de aula, vimos que é muito mais uma questão de comportamento do que de vender em si. A ação é muito maior do que essa. Precisa-se criar novas ações e atitudes sempre. É assim como o exemplo do pavão, que vende a ideia de ser um pretendente mais saudável com sua cauda bonita... Somos nós na internet. Precisamos mostrar nossa cauda bonita para que as pessoas nos notem, mas é difícil mantê-la bonita, porque exige bom conteúdo, exige tempo, disposição, vontade e uma série de fatores que levar-me-iam vinte posts. Precisamos perceber que todas as redes sociais estão interligadas, linkadas numa rede particular.

A sua rede precisa conter um porquê, um motivo para existir. Ela precisa de conteúdo específico. Na internet não dá para ser muito abrangente, pois o mundo é muito grande para abraçarmos. Foco é a palavra chave para o sucesso. E amanhã, veremos como proceder para ser visto e começar uma empreitada pela web.

Até amanhã! (Ou melhor hoje à noite)

PS: Quem quiser ouvir os podcasts mostrados na aula, basta clicarem no ícone "Podcast Hora Certa" na coluna da direita.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Módulo II : O jornalismo como ele é

Neste segundo dia, vimos um vídeo bem interessante intitulado "Shift Happens" ou em bom português, mudanças acontecem. Pense na sua vida. Tudo é muito efêmero. As notícias publicadas já são velhas antes de irem para as gráficas. A velocidade com que a mudança acontece é, posso dizer, acima da velocidade da luz. Sua força é tão grande que nem temos sentidos suficientes que consigam nos fazer sentir o que realmente acontece. Por isso, pela questão da mudança em si, que precisei falar sobre jornalismo e sobre os blogs, hoje são duas formas de se comunicar que vivem juntas e, realmente precisam coexistir. Nesse mundo cada vez mais constante, mais dinâmico, que não subir na onda certa, poderá dar com a cara na areia depois de um caixote...

Vamos ao que interessa, então. O módulo II:


Um embate sem necessidade?

Nesta aula falamos basicamente sobre a mudança. Não uma simples mudança, mas sim num contexto geral. Ela acontece com todos nós. Nossas visões do mundo amadurecem, transformam-se em borboletas, ficam cinza... Não importa, elas mudam de alguma maneira. A forma de se relacionar com o mundo se modifica cada dia mais. Como dito em sala de aula, percebemos que em dez anos a tecnologia modificou não só a forma de se trabalhar, mas o comportamento do ser humano. Ela modificou como nós percebemos o mundo ao nosso redor e como ele também se modificou devido às ações humanas por meio das novas tecnologias. A mudança é tão forte que não conseguimos imaginar para onde ela nos levará. A bola de cristal, hoje é de cilício. Ela segue uma ordem caótica, mas com base matemática, uma ordem que tem como premissa a mudança veloz. Assim acontece a mudança da realidade como a conhecemos e mesmo assim não podemos fazer previsões, pois como prever algo que nem existe em projeto ainda?

Como visto no vídeo, podemos dizer que a tecnologia é desenvolvida para solucionar problemas e facilitar nossas vidas, mas nem tudo é um mar de rosas. Novas tecnologias, novos tempos, novos problemas. Não podemos dizer que a tecnologia existe para nos fazer simplesmente mais felizes. Ela também atrapalhar em certos casos (que podemos discutir pelos comentários). Novos problemas surgem de novas soluções num ciclo quase eterno.

Vimos também que o jornalismo imparcial é... não tão imparcial assim. Linhas editoriais são provas da forma como o jornal pensa, e como ele quer ser visto pela sociedade. Quem comprar um determinado jornal é porque segue aquela linha de pensamento e portanto vê no jornal um "amigo" que lhe conta as notícias da forma como quer ouvir. Percebemos em anos de eleição que jornais tendem a apoiar certos candidatos sim, e isso não é um problema, o problema real é não dar voz a outros candidatos e velar a imparcialidade.

Os blogs são partes importantes da internet, pois foram eles que recriaram a forma de utilizar a internet, permitindo o cidadão comum publicar suas ideias para o mundo. Algo relativamente simples, mas que deu uma guinada na utilização da internet. Com isso surgiu um problema, quando os blogueiros postam informação para o mundo, isso é jornalismo? Comentem e vamos debater sobre isso...

Para terminar, leia esse trecho de um texto de Eça de Queirós.

“Ele não é somente o arquivo da opinião moderna ou a repercussão de uma impressão geral, ele é o motor dos espíritos, descobre novas e fecundas relações sociais (...); consagra e robustece a solidariedade moral que liga os homens, a fraternidade que os prende. (…) Ensina, professora: alumia sobretudo; ele é o grande construtor do futuro; não é só o fato que o prende – isso é o menos: é o fato que o futuro contém; ele vai das relações presentes às relações futuras e mostra a revolução (...) imensa pela qual a humanidade transforma e refaz o seu destino (...). É por isso que ele contradiz muitas vezes a opinião recebida, e com razão.” (QUEIRÓS, 1876).

Ele exaltava as ações do jornalista... E hoje podemos usar esse parágrafo como relação ao blogueiro. Como os tempos mudam. A mudança acontece, não é?


terça-feira, 20 de julho de 2010

Arnaldo Jabor e a Internet



Antes de começar a escrever o texto propriamente dito, quero dizer que tenho profundo respeito pelo profissional que é o Arnaldo Jabor, entretanto isso não significa que eu concorde sempre com o que diz. O caso mais recente disso foi a sua crítica no jornal O Globo desta terça-feira, dia 3 de novembro de 2009 no segundo caderno. Em seu texto, Jabor se irritou com o fato de existirem diversos textos na internet como sendo seus próprios, embora não fossem. Sua ira foi resultado da circulação de trabalhos que não foram feitos por ele, mas que levavam seu nome como criador. Até aí ele está coberto de razão. Já fiquei sabendo que usaram fotos minhas (cuidado gente, isso pode acontecer com vocês) para compor um personagem qualquer em uma sala de bate-papo. Isso me deixou com raiva, mas nunca seria tão arrogante e, posso dizer também, retrógrado como o Jabor em seu texto “Blogs, Twitter, Orkut e outros buracos”.

“Blog me parece o coaxar de um sapo boi”, a piada foi engraçada. Eu ri, mas o problema foi o contexto em que ela foi criada, pois desmereceu quem escreve na internet, não só para aparecer, mas para contribuir. O Jabor acha que todo mundo quer ser celebridade na internet - Eu costumo dizer que sou o mais feio do orkut, por exemplo - Mas por que tirar o direito das pessoas de se transformarem em suas próprias celebridades, em seus próprios ídolos? Isso é justo com elas? Sim Jabor, você é um grande blog vivo, concordo plenamente. E lhe admiro por isso, fala na TV, rádio e jornais impressos, mas precisa do feedback. O que seria do ator de teatro sem os aplausos?

Você falou também sobre que necessidade é essa de se comunicar. Bem, eu posso lhe dizer que um dos aspectos básicos do ser humano é a socialização. O homem da caverna já saiu há muito tempo de lá, talvez até mesmo tenha sido antes de Platão, então por que voltar para a escuridão e inércia, se podemos viver do lado de fora, de forma dinâmica e comunicativa? Não deve-se generalizar, meu caro Jabor. Sua crítica ao twitter é a mesma que eu fazia antes de aprender a usá-lo. Eu acreditava que não era possível se comunicar com 140 caracteres... mas eu aprendi a utilizá-lo de forma correta. Se quiser depois a gente conversa e você pode usar o twitter como todos. Mas não generalize a idiotice. Ela não é comum a todos. Posso lhe garantir que na internet há conteúdo, e muito conteúdo de qualidade. Posso lhe dar uns endereços de blogs sensacionais:

Jabor, meu compadre, “não se irrite”, já dizia o Kiko do Chaves. Sei que o dilúvio informacional é difícil de entender. É fácil se afogar, mas eu que já tenho o meu bote, posso lhe emprestar uma jangada, aí você verá como é bom navegar. Não diga que “antigamente os burros eram humildes”... bem, eu acho que os burros escreviam muita besteira... e sabe que eles continuam? Só que numa quantidade maior. Tem uns aí que escrevem, em jornais, revistas... Veja só! É incrível. Os burros sempre existiram, não será agora que eles sumirão. O problema é que eles agora têm voz, têm vez, têm como aprender. Eu sei que o meu blog é mulambo. Mulambaço! Porém, não posso concordar que escrevo para ninguém, que escrevo por escrever ou escrevo sem ter nada a dizer. Escrevo para entreter os outros e a mim, afinal, é para a gente que devemos escrever primeiramente... e foi isso que o senhor fez. Jabor, o Brasil não está tonto, infelizmente, tontos estão as pessoas que estão se afogando e com medo do novo.

Confesso que minha vontade era lhe enviar uma carta com Anthrax, mas não o fiz quando li a seguinte frase no seu texto “a revolução digital é a coisa mais importante dos séculos.” Até que enfim algo sensato no texto. Daí em diante, você voltou a ser o Jabor que eu gostava. Entretanto, NUNCA diga que a internet é a revolução dos idiotas ou coisa do tipo. Porque eu, sendo um idiota, fiquei ofendido (as pessoas que eu mostrei ali nas indicações não podem ficar irritadas, afinal não são idiotas). Estamos virando aparelhos, Jabor? Bem, eu não deixo de ir à praia, ir à academia, namorar, estudar, ler livros em papel e jornais impressos. É, realmente sou um robô. Nossa! Muito obrigado por ter me ajudado a encontrar o caminho da verdade dentro da caverna! Serei muito mais feliz agora. Estamos mais “fordistas”? Mais do que nunca, porém foi o tempo que nos moldou. O tempo é escasso? Mais do que nunca, trabalhamos demais. Somos máquinas? Ainda não. Não enquanto soubermos o limite entre a tecnologia digital e a tecnologia do abraço em carne e osso.

Bem, Jabor. Sei que você é um cara ocupado, mas se passar por aqui, deixa um comentário. Mesmo desaprovando, afinal, você é um cara inteligente. Não precisava usar arrogância (mal) justificada por uma crítica que tinha tudo para ser construtiva. Também sou contra os fakes, a falsidade ideológica, mas usar isso como estopim para um texto sem relevância e criar uma discussão ultrapassada? Não. Esse não deve ser o Jabor que eu conheço, deve ter sido um desses fakes que escreveu no jornal dessa terça-feira.

PP(Post Post): Para quem quiser ler o texto na íntegra o link é este: ARNALDO JABOR.

Renan Barreto sempre diz que a internet não é a terra de ninguém, mas sim a de todo mundo.

Texto originalmente publicado no seguinte link:

Módulo I : A internet como ela é

Sejam bem vindos ao nosso blog. Sim, nosso, porque é aqui que dicutiremos todos os assuntos abordados durante o curso sobre Redes Sociais na Universidade Candido Mendes. Como é de praxe, deixarei nesse espaço o link para vocês baixarem os slides e ainda um pequeno texto sobre o que vimos nesse primeiro dia de curso.

Vamos ao que interessa, então. O módulo I:


Neste primeiro módulo observamos que a internet em si é mais do que uma rede que liga terminais de computadores. Ela é a plataforma que faz possível a existência da consciência coletiva. Uma "quase entidade" que é criada a partir de ações de todos os usuários da internet que a alimentam sem rituais ou sacrifícios. Aliás, poucos percebem que ela existe, ou dão conta de que fazem parte dessa construção a 12 bilhões de mãos. Com isso, vemos que cada vez mais essa nova forma de se comunicar é mais uma questão biológica do que tecnológica.

A internet também é uma forma maior de comunicação mais democrática (na medida do possível) e está inserida no modelo "Todos-Todos" de Pierre Lévy. Essa liberdade, às vezes, é confundida com libertinagem, o que causa diversos problemas, inclusive, judiciais. Mas o que dizer de um ambiente em que o fluxo de informação é abundante e constante? A todo momento somos pegos por mais ondas de informação e se não soubermos navegar nesse mar, com certeza iremos nos afogar, e acordar em ilhas escassas no meio da imensidão.

Vimos nessa primeira aula, também, que o modelo de comunicação democrático não começou tão democrático assim, foi mais uma necessidade militar do que um bem para humanidade. Com o tempo descobrimos novas formas de trabalhar essa invenção e modificamos totalmente a sua utilidade primeira. Descobrimos também que esse mundo virtual acaba tornando-se bem mais atraente do que a realidade física, comum, "demodé" até. No entanto, o que faz desse virtual, dessa nova realidade ser tão atraente? A resposta é simples: Somos o que queremos ser no mundo virtual. Quem não está dentro dos padrões de beleza podem existir nesse novo ambiente sem medo. Cria-se a realidade dos excluídos. Um tema que podemos destacar em sala de aula ou num post seguinte. Por ora, ficamos por aqui.

Além disso, vimos a diferença entre interatividade e interação; A interatividade é simplemente a ação humana com um consequência virtual. O movimentar do mouse (causa) o movimentar do cursor no monitor (consequência). A interação é a relação entre seres humanos. Então, podemos concluir que numa conversa no MSN podemos dizer que há tanto interatividade quanto interação.

Enfim, quem tiver alguma dúvida, queira discutir melhor tudo o que foi falado dentro de sala de aula ou aqui no blog mesmo, pode comentar e deixar o seu recado.

É discutindo que se aprende mais.

O módulo dividido por tópicos:

Módulo I

  • Realidade virtual
  • Interatividade e Interação
  • As formas de comunicação de Pierre Lévy
  • Comunicação hierarquizada
  • A História da Internet
  • A chegada da Internet no Brasil
  • Cultura e Cibercultura
  • Consciência Coletiva
  • Leitura Hipertextual
  • Oceano Cibercultural


A crítica da crítica da Telepresença


Este texto se baseia numa história em quadrinhos, mas infelizmente não consegui a imagem para postar aqui. Coloquei então o texto bem descritivo para que possamos entender bem.

A crítica da crítica da Telepresença

A história em quadrinhos apresentada mostra uma realidade possível e caótica baseada em ideias deturpadas de tecnicistas e pessoas que se confundem devido ao medo da telepresença excessiva.

Para melhor entendimento, traçarei o que o autor evidenciou em sua obra. A história mostra uma prostituta high tec se relacionando através de uma espécie de cibersexo (neologismo é sempre importante), ou seja, uma relação sexual através da imagem. A prostituta (no caso da personagem) está em um ambiente e o personagem homem está em outro. Ambos interagem através da telepresença como em telesexo (sexo por telefone), porém com a adição da imagem gerada por um aparelho gerador de imagens em movimento como a TV ou um monitor de computador. Essa questão da substituição do encontro físico para um encontro virtual é apenas um medo infundado. Podemos pegar como exemplo clássico, muito usado por Pierre Lévy em seu livro cibercultura, o telefone. Muitos acreditavam que o uso do telefone, por ser uma forma de comunicação que não precisasse de uma intervenção física, acarretaria em menos contatos físicos entre os seres humanos. O que na verdade aconteceu foi justamente o contrário, pois as pessoas que mais falam ao telefone, seja fixo ou celular, são as pessoas com uma vida social mais ativa; encontram mais pessoas do que as pessoas que pouco utilizam o aparelho. Este é o mesmo medo tolo que existe acerca da telepresença através da internet.

Um outro medo comum, porém mais real (até certo ponto), é o da fiscalização e monitoramento do que acontece na rede. No caso da história apresentada, oficiais de uma organização ligada ao Estado percebem que um crime está acontecendo em um dos “grampos” de internet usada em TVs digitais de um futuro próximo. O crime, propriamente dito, é a prostituição virtual. Nesse caso o Estado possui poder suficiente para monitorar as vidas dos cidadãos. Hoje, é algo tecnicamente impossível (bem... nem tão impossível assim) de ser feito, pois ainda não descobriu-se nada que fosse capaz de quebrar a criptografia (forma de escrita em código que possibilita a execução e transferência de dados na rede, e que permite total privacidade). Um outro ponto é o fato de não haver possibilidade humana de observar o mundo inteiro, por isso os Estados vêem a internet como uma terra de todos e de ninguém, onde não há territórios nacionais e onde fronteiras de mapas mundi são apenas desenhos em papel. Não há forma de essas cenas acontecerem, pelo menos, não dessa maneira. A única forma de repressão possível, humana e tecnicamente falando, é o uso de programas que não façam possível a reprodução de sites (ou sítios se preferir), que não sejam da mesma linha de pensamento do Estado vigente. Um exemplo fácil é a proibição de diversos serviços Google na China.

O Estado mostrado na história em quadrinhos assemelha-se muito aos anos da repressão militar em alguns países como: Itália, Alemanha e Brasil. O Estado é extremamente repressor, o oposto do proposto pela internet, pois é um lugar livre de qualquer amarra política, devido ao seu caráter expansionista descontrolável. Além disso, há o monitoramento de toda a população que interage através da internet embutida em TVs digitais, que servem como portais para trocas de realidades. Sem dúvida, vista de uma forma pouco estudada e muito pessimista. As pessoas vivem em pequenos mundos dentro de suas casas e vivem apenas pela telepresença. A telepresença é um meio de comunicação muito eficaz, contudo não é o único. Ela é vista com receio por alguns pessimistas, que se acham visionários. Contudo, ela é apenas mais um meio de comunicação que chegou para somar e não dividir. O mundo virtual (intangível) é apenas a extensão do mundo físico (tangível) e não um mundo que deva-se viver somente.

Historicamente, podemos constatar que as novas tecnologias de informação aparecem para facilitar a comunicação entre os seres humanos e não aprisioná-los em casulos particulares onde apenas viveriam virtualmente e nunca fisicamente. Com a invenção da escrita as pessoas não pararam de falar; com o surgimento da fotografia as pessoas não deixaram de apreciar uma obra de arte; com o surgimento do cinema as pessoas não deixaram de ir ao teatro; e com o surgimento do telefone e, mais recentemente, da internet e sua questão de telepresença as pessoas não deixaram e não deixarão de sair de casa para se relacionarem pessoalmente com ninguém. Essa imagem, quase que fantasmagórica, de uma pessoa que não consegue sair da frente de uma tela de computador é apenas um mito, usando uma minoria como exemplo de catástrofe global. Os cavaleiros do Apocalipse estão longe de chegar através de um e-mail.


Você Cria?



Sim... Espero que esta seja a resposta de vocês. Esse post fugirá um pouco da regra que costumo usar no blog, pois discutirei algo que fará você refletir sobre o que você faz com o seu precioso tempo, que está cada vez mais precioso, valendo mais do que diamante no mercado. Pense consigo mesmo. Isso, faça esse exercício: Quanto tempo você gasta usando a internet? Ou melhor, é produtivo esse tempo? Você faz programas de TV, rádio, curta-metragens, desenha, escreve em blogs, discute assuntos de sua preferência, ou melhor, procura criar?

Hoje (nota do editor: há séculos), eu estava lendo uma matéria no G1 sobre como nós podemos nos queimar escrevendo coisas sem sentido no Twitter, blog, Orkut, facebook, youtube entre outras formas de se expressar na internet. Pensei no que eu faço. Será que vale a pena? Claro que sim, o problema não está nos sites da internet e sim em como nós os usamos. A internet é muito recente na vida do ser humano, e evolui numa velocidade tão incrível que até o Schumacher comeria poeira se fosse apostar corrida. E como é uma novidade para o homem ele a usa de forma um pouco inconsequente, não estou me limitando a “eu e você”, estou falando de modo geral. Pense na primeira vez que escreveu no blog ou adicionou uma comunidade no Orkut? Eu tenho várias comunidades idiotas como “Paixões: comer, meus amigos (como uma vírgula faz a diferença)” entre tantas outras comunidades que não acrescentam absolutamente nada, mas lógico que sempre adiciono as que não têm posts relacionados a preconceitos de qualquer forma. Bem, você nem deve lembrar como começou seu blog, não é mesmo? Eu lembro que queria escrever só sobre videogames e mais nada, depois comecei a falar besteiras, em seguida comecei a me interessar por filosofia e assim foi...

As pessoas acabam usando a tecnologia para mostrar ao mundo quem são. Algumas pessoas se mostram até demais, mostram momentos que não deveriam mostrar (eu não estou falando de um tombo ou ser fotografado de boca aberta enquanto comia uma pizza) e sim suas intimidades. Talvez pelo fato do sexo ser algo que ninguém deveria ver e quando é exibido na internet ou em filmes gera a curiosidade natural e é visto demasiadamente. E é essa necessidade de se mostrar ao mundo que pega. Isso é inerente ao ser humano, não tem jeito. Todos nós queremos aparecer de uma forma ou de outra, seja escrevendo num blog, uma foto no Orkut, uma frase no twitter... O problema real é saber até que ponto a exposição é sadia ou vergonhosa. Devemos ter noção de nossos limites. Mas isso é só um dos pontos que quero abordar nesse post. Eu estava vendo um vídeo muito interessante chamado Did you know?. Em bom português significa: Você sabia? Não tem nenhuma pergunta idiota como: você sabia que a formiga não dorme? Você sabia que é a leoa quem caça e o leão é um quase cafetão? O vídeo mostra argumentos interessantes e é excelente, nos faz pensar sobre nosso papel na revolução da informação ou revolução da velocidade da informação como prefiro chamar.

Nesse vídeo vemos como a nossa vida é louca e nem nos damos conta da mudança. Às vezes a mudança é tão veloz que nem nos dá tempo para pensar o suficiente e digeri-la. Como a nossa tecnologia se ultrapassa tão rápido, como os novos empregos estão aí, mas não há ninguém para ocupá-los porque não há especialização ainda, como temos que chegar a soluções para problemas que não existiam há 5 anos, como a sociologia consegue explicar diversos fenômenos que ocorrem no mundo, e como a educação deve ser mais valorizada. O vídeo é um verdadeiro “haduken” na boca do estômago de qualquer um. E falando de educação, o “Did you know?” mostra como os professores deveriam usar a tecnologia a seu favor, mas não vou me alongar nisso porque, infelizmente, não é a realidade brasileira.

E para você que sabe ler, escreve, tem capacidade de compreensão, tem acesso à internet, eu lhe dou os parabéns, pois você faz parte da elite brasileira. Mas você usa todas essas faculdades para criar algo? Usa toda a sua inteligência em quê? Você criou um blog, um vídeo, um livro, uma escultura, algo que faça as pessoas lembrarem de você por alguma razão? Se não, corra e faça agora, o tempo não volta, faça o que tiver que fazer nesse momento para que o mundo lhe veja, da melhor forma, é claro.




PS: Alguns dados podem ser exagero, mas a ideia é boa.


Texto originalmente publicado no seguinte link:

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